A chegada do Espírito
Um vento Impetuoso
A vinda do Espírito Santo foi
tão real quanto a chegada de Jesus à terra. Da mesma forma que os profetas
predisseram o Messias, eles prognosticaram a vinda do Espírito.
Centenas de anos antes de
Cristo, Deus disse ao profeta Joel:
“E acontecerá que derramarei
do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e
sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias”. (Joel 2.29-29).
O Espírito Santo veio. E como
foi triunfal a Sua entrada! O som de um vento poderoso. Línguas como de fogo.
Uma demonstração do poder de Deus. Sua chegada à terra foi verdadeiramente
espetacular!
“Ao cumprir-se o dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um
som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.
E apareceram distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre
cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em
outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2.1-4).
A profecia de Isaías
cumpriu-se exatamente: “Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha
falará o Senhor...” (Is 28.11).
Quando Jesus nasceu, o
momento foi marcado por paz e silêncio. Era uma linda noite em Belém, tão clara
que os pastores seguiram a estrela até a manjedoura. Que contraste com o ruído
poderoso que acompanhou a chegada do Espírito Santo. Ele criou tal clamor em
Jerusalém que “afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade” (At. 2.6).
Eu costumava pensar que a
frase “quando se fez ouvir aquela voz” significava que alguém percorreu a
cidade dizendo: “Vem ver o que está acontecendo!” Mas, não é isso. O ruído foi
literalmente ouvido na cidade inteira. “Ora, estavam habitando em Jerusalém
judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu” (v.5). Pode
imaginar o que eles devem ter pensado?
A palavra diz que, ao ouvirem
este som, eles correram para a cena do mesmo, atônitos, “porquanto cada um
os ouvia falar sua própria língua” (v.6).
Perplexos, eles perguntaram.
“Não são porventura galileus todos esses que aí estão falando? E como os
ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (vv.7-8).
Quando os ouviram declarar as
grandezas de Deus em suas próprias línguas, perguntaram uns aos outros: “Que
quer isto dizer?” (v.12).
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